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Como contratar um bom designer para o time de marketing
Contratar um designer para o time de marketing não é apenas uma questão de preencher uma vaga criativa. É uma decisão estratégica que impacta diretamente na comunicação visual, na percepção da marca e na performance das campanhas. Para acertar nessa escolha, é fundamental entender quais competências avaliar, como conduzir testes práticos e de que forma analisar as experiências anteriores do candidato.
1. Hard Skills essenciais
Um bom designer de marketing precisa dominar ferramentas, técnicas e conceitos que vão além do senso estético. Entre as principais hard skills estão:
- Domínio de softwares de design: Adobe Photoshop, Illustrator, InDesign, Figma e ferramentas de motion graphics (After Effects ou similares).
- Design para performance: capacidade de criar peças para campanhas digitais (banners, posts, e-mails, landing pages) otimizadas para gerar cliques e conversões.
- Noções de UX/UI: entender o comportamento do usuário e criar experiências visuais que facilitem a interação com a marca.
- Tipografia, cores e hierarquia visual: aplicação consistente da identidade visual da empresa.
- Conhecimento em formatos e mídias: domínio das especificações técnicas para redes sociais, anúncios pagos, impressos e apresentações corporativas.
2. Testes que podem ser aplicados
A etapa de testes é crucial para avaliar como o candidato transforma teoria em prática. Alguns formatos possíveis:
- Teste de identidade visual: criar ou adaptar peças respeitando o guia da marca.
- Teste de campanha: desenvolver um conjunto de materiais (post de Instagram, anúncio para Google Ads e e-mail marketing) com base em um briefing fictício.
- Teste de adaptação: transformar uma peça existente em diferentes formatos e propor variações criativas.
- Avaliação de velocidade e organização: simular prazos curtos para entender a produtividade e a capacidade de gerenciar prioridades.
Esses testes não precisam ser longos, mas devem reproduzir situações reais do dia a dia da equipe de marketing.
3. Experiências anteriores relevantes
Além das habilidades técnicas, é importante investigar a experiência do designer em contextos próximos ao da sua empresa:
- Trabalhos anteriores em marketing: já produziu materiais voltados para campanhas digitais, lançamentos de produtos ou branding?
- Segmento de atuação: experiência em setores semelhantes pode acelerar a adaptação.
- Portfólio: analisar variedade, consistência e resultados gerados. Não basta ser bonito — é essencial que o design tenha servido a um objetivo estratégico.
- Colaboração com equipes multidisciplinares: experiência em trabalhar junto a redatores, analistas de mídia paga e social media.
- Projetos com métricas: quando possível, buscar cases em que o design tenha contribuído para aumento de engajamento, conversões ou fortalecimento da marca.
4. Outros fatores a considerar
- Cultura e fit com a equipe: criatividade alinhada aos valores da empresa.
- Atualização constante: designers de marketing precisam acompanhar tendências de design, comportamento de consumo e novidades em plataformas digitais.
- Comunicação clara: essencial para entender briefings e defender soluções visuais para não-designers.
Conclusão
Contratar um bom designer para o time de marketing envolve ir além da análise estética. É preciso avaliar competências técnicas, capacidade de adaptação, resultados comprovados e a forma como o profissional trabalha em equipe. Com um processo bem estruturado de análise de hard skills, testes práticos e revisão de experiências anteriores, a empresa aumenta significativamente as chances de trazer para o time alguém que não apenas desenhe, mas que crie impacto real no negócio.
